quarta-feira, 25 de novembro de 2009

pesquisa etnografica

A etnografia é um processo guiado preponderantemente pelo senso questionador do etnógrafo. Deste modo, a utilização de técnicas e procedimentos etnográficos, não segue padrões rígidos ou pré-determinados, mas sim, o senso que o etnógrafo desenvolve a partir do trabalho de campo no contexto social da pesquisa. Estas técnicas, muitas vezes, têm que ser formuladas ou criadas para atenderem à realidade do trabalho de campo. Nesta perspectiva, o processo de pesquisa será determinado explícita ou implicitamente pelas questões propostas pelo pesquisador. A etnografia como abordagem de investigação científica traz algumas contribuições para o campo das pesquisas qualitativas que se interessam pelo estudo das desigualdades e exclusões sociais: primeiro, por preocupar-se com uma análise holística ou dialética da cultura, isto é, a cultura não é vista como um mero reflexo de forças estruturais da sociedade, mas como um sistema de significados mediadores entre as estruturas sociais e a acção humana; segundo, por introduzir os actores sociais com uma participação activa e dinâmica no processo modificador das estruturas sociais.

sábado, 21 de novembro de 2009

Combate ao analfabetismo na localidade do Golungo Alto

Delimitação do tema

Título: o combater ao analfabetismo na comunidade de Golungo Alto.

O desenvolvimento de uma comunidade envolve fazer pontes onde tradicionalmente se formaram precipícios: escola, família e comunidade; pais de família e professores; professores e alunos; o público e o privado; educação de crianças, de jovens e de adultos; educação pré-escolar, primária, secundária.
Educação básica é a que se destina a satisfazer necessidades básicas de aprendizagem: Inicia-se com o nascimento e dura a vida toda; Envolve crianças, jovens e adultos;
Considerando a vontade de realizar a escolarização de todas as crianças em idade escolar, de reduzir o analfabetismo de jovens e adultos e de aumentar a eficácia do sistema educativo; considerando igualmente que as mudanças profundas no sistema socio-económico, nomeadamente a transição da economia de orientação socialista para uma economia de mercado, sugerem uma readaptação do sistema educativo, com vista a responder as novas exigências da formação de recursos humanos, necessários ao progresso socio-económico da sociedade angolana.
A educação constitui um processo que visa preparar o indivíduo para as exigência da política, económica e social do País e que se desenvolve na convivência humana, no círculo familiar, nas relações de trabalho, nas instituições de ensino e de investigação científico-técnica, nos órgão de comunicação social, nas organizações filantrópicas e religiosas, e através de manifestações culturais e gimno-desportivos.
Um dos problemas idealizados para a comunidade onde vivo é a expansão da rede escolar para tirar o elevado número de crianças e jovens que se encontram fora do sistema escolar, inseri-los no sistema de ensino, para combater o analfabetismo.
Pensou em envolver a escola, porque as escolas transmitem informação que produzem diversos conhecimentos e saberes que os alunos carregam a respeito das suas vidas, dos dramas sociais de que fazem parte, utilizando tudo como ingredientes de uma execução de programa de integração entre a escola e a comunidade. Objectivo da escola é de viabilizar meios para a ascensão social dos alunos, mediante a transmissão maciça de informações para que estes possam vestibular e possibilitar aos alunos meios de transformações social no tempo presente, por meio de vivência de experiência, de organização e participação social ou sejam sujeito activos na construção de trabalho úteis a promoção da mudança no quotidiano da comunidade. Esta comunidade escolar deve ser compreendida como uma reunião entre alunos, professores, servidores de pais, e toda comunidade na qual a escola está inserida. Comunidade e escola não devem ver-se como duas entidades separadas; porque a escola é parte da comunidade, alunos e professores são membros plenos da comunidade. É preciso encontrar pontos em comum, convergências e alianças entre família e escola, entre pais e professores.


Justificativa
Escolheu-se este tema porque a educação constitui o factor fundamental de uma sociedade. Visto que sem escolas não há educação e sem educação não há desenvolvimento, porque o analfabetismo é um grande mal que retarda o desenvolvimento de uma sociedade. A alfabetização de um indivíduo promove sua socialização, já que possibilita o estabelecimento de novos tipos de trocas simbólicas com outros indivíduos, acesso a bens culturais e a facilidades oferecidas pelas instituições sociais. A alfabetização é um factor propulsor do exercício consciente da cidadania e do desenvolvimento da sociedade como um todo.
A escolha deste tema pode trazer vários benefícios a comunidade porque uma vês bem estudado fará que haja mais preocupação e disponibilidades de recursos para a construção de escolas para as crianças estudarem, escolas técnicas profissionais, para educar os jovens e prepara-los para a sus inserção na sociedade, escolas de alfabetização para a educação dos adultos, escolas comunitárias podem proporcionarem o desenvolvimento de uma sociedade, visto que uma comunidade só se desenvolve quando aposta na formação da capacidade humana.

As possibilidades concretas desta pesquisa são:
- Construção de escolas e apetrechamento das mesmas para se inserir no sistema de ensino o elevado número de crianças fora do sistema de ensino.
- Construção de escolas técnicas profissionais e de alfabetização para dar aos jovens uma formação académica e profissional necessária que lhes ajuda a serem inseridos no mercado do trabalho.
- Construção de lares estudantis, creches e escolas para a educação pré-escolares das crianças assim com garantir a protecção e segurança das mesmas.
- Garantia de um ensino de qualidade para todos, assim como a formação inicial e contínua, técnica e profissional dos professores assim como os diferentes actores que compõe a comunidade.
- Deve haver mais investimentos no sector da educação para a formação académica, moral, intelectual, visto que a educação consiste numa socialização metódica das novas gerações.
Caracterizar a educação básica dos Jovens e adultos, buscando compreender suas especificidades; Esta parceria entre a escola e a comunidade também acontecerá se Cada membro da comunidade ser potencialmente um educador e um educando, com capacidade tanto para ensinar como para aprender e ter a responsabilidade colectiva para desenvolver essas capacidades e talentos. Deve haver uma interligação entre a escola e a comunidade visto que ela é de fundamental importância para a construção de escolas, e como instituição educativas se configure em um espaço de prazeres, para que o trabalho passe a fazer sentido e os sujeitos envolvidos, a ser autores e criadores de uma praxis emancipatória e não apenas de reprodutores de uma prática pedagógica e excludente.

Delimitação e enunciado do problema
O projecto a ser feito foi elaborado na vila do Golungo a quando da 6ª reunião do conselho de auscultação e concertação social realizada no dia 10 Junho de 2009 que dava conta do elevado número de crianças e jovens que se encontram fora do sistema escolar no presente ano lectivo. Após sérios debates os participantes pensam como fazer contornar tal situação?
O que seria feito para estancar este mal que enferma a comunidade?

Formulação de hipótese
A ideia geral a ser comprovada durante a pesquisa é:
O Combate ao analfabetismo e todas formas de descriminação que prejudicam a comunidade e a sociedade em geral.
Compreender os processos que definem as formas e representações de vida das populações nas comunidades ribeirinhas ainda não intensamente atingidas pelo processo de modernização das escolas.

Elaboração dos objectivos
Objectivos gerais: O projecto a ser desenvolvido tem como objectivo combater o analfabetismo, porque o analfabetismo é um grande mal que retarda o desenvolvimento da comunidade e a sociedade em geral.
Objectivos específicos: conhecer a possível razão de falta de escolas e do elevado número de crianças e jovens fora do sistema normal de ensino.
- Compreender a possível razão que leva os pais e encarregados de educação a não matricularem os filhos nas escolas e encoraja-los a levarem os filhos para as escolas para serem inseridas no sistema escolar.
- Compreender a possível razão que leva os jovens a ficar fora do sistema de ensino e encoraja-los a matricularem-se nas escolas públicas e de alfabetização para aprender a ler e escrever.
Compreender a Educação dos jovens e adultos sob o ponto de vista legal.

Definição das metodologias
Métodos de abordagem: entrevistas feitas a muitos jovens e encarregados de educação na comunidade, dão conta que uma boa parte dos jovens e crianças ficam sem estudar por causa da pobreza no seio familiar.
Uma outra conversa mantida com alguns populares dá conta que alguns jovens e crianças ficam fora do sistema escolar devido a distância das escolas em relação as área onde residem e que muitos deles estão quase desprovidos de tudo e não têm condições para levarem os seus filhos a tempo nas escola, por isso preferem mantê-los em casa. E alguns não estudam por falta de interesse dos seus progenitores
Métodos de procedimentos: mobilizar aos habitantes da comunidade em particular aos pais, encarregados de educação para matricularem os seus filhos nas escolas para serem inseridos no sistema normal de ensino.
Colocar panfletos e avisos nas ruas com os dizeres: matrículas gratuitas abertas nas escolas públicas para crianças e jovens e para adultos nas escolas de alfabetização.
Criar equipas de sensibilização e de aconselhamento que mobilizem os vários extractos da comunidade para fins de aderirem as escolas públicas e de alfabetização para aprenderem o conhecimento necessário que lhes ajude num futuro próximo contribuírem para o desenvolvimento da comunidade.

Referencias teóricas
Paulo Freire1963: Alfabetização e conscientização. PortoAlegre: Editora Emma.
Paulo Freire, in Educação na Cidade, 1991 que diz: Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.
Este método de Paulo Freire consiste numa proposta para a alfabetização de adultos desenvolvida pelo educador Paulo Freire, que criticava o sistema tradicional que utilizava a cartilha como ferramenta central da didáctica para o ensino da leitura e da escrita. As cartilhas ensinavam pelo método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de forma forçosa (em linguagem de cartilha), como "Eva viu a uva"; "O bebé baba", entre muitas outras.
Para ele o processo proposto iniciava-se pelo levantamento do universo vocabular dos alunos. Através de conversas informais, o educador observa os vocábulos mais usados pelos alunos e assim selecciona as palavras que servirão de base para as lições. A quantidade de palavras geradoras pode variar de 18 a 23 palavras, aproximadamente. Depois de composto o universo das palavras geradoras, passa-se ao processo de exercitá-las com a participação do grupo.
Discurso do excelentíssimo chefe da Repartição da educação Vicente Caetano João a quando do seu discurso por ocasião do dia da alfabetização assinalado no passado dia 13 de Setembro de 2009 que dizia que uma comunidade só está feliz quando todos os seus habitantes possuírem uma formação académica aceitável. Uma comunidade só tem desenvolvimento quando há uma formação académica e profissional dos seus habitantes. É preciso envidar-se esforços para contornar a situação em que vivemos, visto que o analfabetismo retarda o desenvolvimento da nossa comunidade.
Teixeira, 1956, p. 10) 3diz que a escola deve ser agente da contínua transformação e reconstrução social colaboradora da constante reflexão e revisão social frente à dinâmica e mobilidade de uma sociedade democrática:
AnísioTeixeira vê a sociedade como dinâmica e em pleno curso de transformação. Ciente do momento propício para a consolidação de uma sociedade mais justa e igualitária - a sociedade democrática - propõe não só a transformação dos conceitos básicos educacionais, mas a reestruturação moral e social da sociedade. Segundo Anísio, a escola é local propício para a construção desta consciência social. Nela o indivíduo adquire valores; nela há condições para formar o ser social. “Como a escola visa formar o homem para o modo de vida democrático, toda ela deve procurar, desde o início, mostrar que o indivíduo, em si e por si, é somente necessidades e impotências; que só existe em função dos outros e por causa dos outros; que a sua acção é sempre uma transação com as coisas e pessoas e que saber é um conjunto de conceitos e operações destinados a atender àquelas necessidades, pela manipulação acertada e adequada das coisas e pela cooperação com os outros no trabalho que, hoje é sempre de grupo, cada um dependendo de todos e todos dependendo de cada um.

Cronograma
Sendo o projecto um plano traçado para a concretização de um planejamento, o tempo necessário que cada uma das fases é: Para as fases mais longas o tempo foi de 15 dias cada e as fases curtas o tempo é de 10 dias.

Previsão de Recurso
Para fundamentar meu projecto de pesquisa usarei os textos Carlos Rodrigues Brandão (2003). A experiência da pesquisa no trabalho do educador. São Paulo: Cortes. (Série Saber com o outro, 1).
Paulo Freire1963: Alfabetização e conscientização. PortoAlegre: Editora Emma. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 11-23, Jul./dez. 1999.
Paulo FREIRE. Educação e mudança. Tradução de Moacir Gadotti e Lillian Lopes Martin. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.·FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. Tradução Horácio Gonzales et al., 24. Ed. Actualizada. São Paulo: Cortez, 2001.·

Combate ao analfabetismo na comunidade do Golungo Alto

Projecto
Delimitação do tema
Título: o combate ao analfabetismo na comunidade de Golungo Alto.
O desenvolvimento de uma comunidade envolve fazer pontes onde tradicionalmente se formaram precipícios: escola, família e comunidade; pais de família e professores; professores e alunos; o público e o privado; educação de crianças, de jovens e de adultos; educação pré-escolar, primária, secundária.
Educação básica é a que se destina a satisfazer necessidades básicas de aprendizagem: Inicia-se com o nascimento e dura a vida toda; Envolve crianças, jovens e adultos;
Considerando a vontade de realizar a escolarização de todas as crianças em idade escolar, de reduzir o analfabetismo de jovens e adultos e de aumentar a eficácia do sistema educativo; considerando igualmente que as mudanças profundas no sistema socio-económico, nomeadamente a transição da economia de orientação socialista para uma economia de mercado, sugerem uma readaptação do sistema educativo, com vista a responder as novas exigências da formação de recursos humanos, necessários ao progresso socio-económico da sociedade angolana.
A educação constitui um processo que visa preparar o indivíduo para as exigência da política, económica e social do País e que se desenvolve na convivência humana, no círculo familiar, nas relações de trabalho, nas instituições de ensino e de investigação científico-técnica, nos órgão de comunicação social, nas organizações filantrópicas e religiosas, e através de manifestações culturais e gimno-desportivos.
Um dos problemas idealizados para a comunidade onde vivo é a expansão da rede escolar para tirar o elevado número de crianças e jovens que se encontram fora do sistema escolar, inseri-los no sistema de ensino, para combater o analfabetismo.
Pensou em envolver a escola, porque as escolas transmitem informação que produzem diversos conhecimentos e saberes que os alunos carregam a respeito das suas vidas, dos dramas sociais de que fazem parte, utilizando tudo como ingredientes de uma execução de programa de integração entre a escola e a comunidade. Objectivo da escola é de viabilizar meios para a ascensão social dos alunos, mediante a transmissão maciça de informações para que estes possam vestibular e possibilitar aos alunos meios de transformações social no tempo presente, por meio de vivência de experiência, de organização e participação social ou sejam sujeito activos na construção de trabalho úteis a promoção da mudança no quotidiano da comunidade. Esta comunidade escolar deve ser compreendida como uma reunião entre alunos, professores, servidores de pais, e toda comunidade na qual a escola está inserida. Comunidade e escola não devem ver-se como duas entidades separadas; porque a escola é parte da comunidade, alunos e professores são membros plenos da comunidade. É preciso encontrar pontos em comum, convergências e alianças entre família e escola, entre pais e professores.
Justificativa
Escolheu-se este tema porque a educação constitui o factor fundamental de uma sociedade. Visto que sem escolas não há educação e sem educação não há desenvolvimento, porque o analfabetismo é um grande mal que retarda o desenvolvimento de uma sociedade. A alfabetização de um indivíduo promove sua socialização, já que possibilita o estabelecimento de novos tipos de trocas simbólicas com outros indivíduos, acesso a bens culturais e a facilidades oferecidas pelas instituições sociais. A alfabetização é um factor propulsor do exercício consciente da cidadania e do desenvolvimento da sociedade como um todo.
A escolha deste tema pode trazer vários benefícios a comunidade porque uma vês bem estudado fará que haja mais preocupação e disponibilidades de recursos para a construção de escolas para as crianças estudarem, escolas técnicas profissionais, para educar os jovens e prepara-los para a sus inserção na sociedade, escolas de alfabetização para a educação dos adultos, escolas comunitárias podem proporcionarem o desenvolvimento de uma sociedade, visto que uma comunidade só se desenvolve quando aposta na formação da capacidade humana.

As possibilidades concretas desta pesquisa são:
- Construção de escolas e apetrechamento das mesmas para se inserir no sistema de ensino o elevado número de crianças fora do sistema de ensino.
- Construção de escolas técnicas profissionais e de alfabetização para dar aos jovens uma formação académica e profissional necessária que lhes ajuda a serem inseridos no mercado do trabalho.
- Construção de lares estudantis, creches e escolas para a educação pré-escolares das crianças assim com garantir a protecção e segurança das mesmas.
- Garantia de um ensino de qualidade para todos, assim como a formação inicial e contínua, técnica e profissional dos professores assim como os diferentes actores que compõe a comunidade.
- Deve haver mais investimentos no sector da educação para a formação académica, moral, intelectual, visto que a educação consiste numa socialização metódica das novas gerações.
Caracterizar a educação básica dos Jovens e adultos, buscando compreender suas especificidades; Esta parceria entre a escola e a comunidade também acontecerá se Cada membro da comunidade ser potencialmente um educador e um educando, com capacidade tanto para ensinar como para aprender e ter a responsabilidade colectiva para desenvolver essas capacidades e talentos. Deve haver uma interligação entre a escola e a comunidade visto que ela é de fundamental importância para a construção de escolas, e como instituição educativas se configure em um espaço de prazeres, para que o trabalho passe a fazer sentido e os sujeitos envolvidos, a ser autores e criadores de uma praxis emancipatória e não apenas de reprodutores de uma prática pedagógica e excludente.
Delimitação e enunciado do problema
O projecto a ser feito foi elaborado na vila do Golungo a quando da 6ª reunião do conselho de auscultação e concertação social realizada no dia 10 Junho de 2009 que dava conta do elevado número de crianças e jovens que se encontram fora do sistema escolar no presente ano lectivo. Após sérios debates os participantes pensam como fazer contornar tal situação?
O que seria feito para estancar este mal que enferma a comunidade?
Formulação de hipótese
A ideia geral a ser comprovada durante a pesquisa é:
O Combate ao analfabetismo e todas formas de descriminação que prejudicam a comunidade e a sociedade em geral.
Compreender os processos que definem as formas e representações de vida das populações nas comunidades ribeirinhas ainda não intensamente atingidas pelo processo de modernização das escolas.
Elaboração dos objectivos
Objectivos gerais: O projecto a ser desenvolvido tem como objectivo combater o analfabetismo, porque o analfabetismo é um grande mal que retarda o desenvolvimento da comunidade e a sociedade em geral.
Objectivos específicos: conhecer a possível razão de falta de escolas e do elevado número de crianças e jovens fora do sistema normal de ensino.
- Compreender a possível razão que leva os pais e encarregados de educação a não matricularem os filhos nas escolas e encoraja-los a levarem os filhos para as escolas para serem inseridas no sistema escolar.
- Compreender a possível razão que leva os jovens a ficar fora do sistema de ensino e encoraja-los a matricularem-se nas escolas públicas e de alfabetização para aprender a ler e escrever.
-Compreender a Educação dos jovens e adultos sob o ponto de vista legal.
Definição das metodologias
Métodos de abordagem: entrevistas feitas a muitos jovens e encarregados de educação na comunidade, dão conta que uma boa parte dos jovens e crianças ficam sem estudar por causa da pobreza no seio familiar.
Uma outra conversa mantida com alguns populares dá conta que alguns jovens e crianças ficam fora do sistema escolar devido a distância das escolas em relação as área onde residem e que muitos deles estão quase desprovidos de tudo e não têm condições para levarem os seus filhos a tempo nas escola, por isso preferem mantê-los em casa. E alguns não estudam por falta de interesse dos seus progenitores
Métodos de procedimentos: mobilizar aos habitantes da comunidade em particular aos pais, encarregados de educação para matricularem os seus filhos nas escolas para serem inseridos no sistema normal de ensino.
Colocar panfletos e avisos nas ruas com os dizeres: matrículas gratuitas abertas nas escolas públicas para crianças e jovens e para adultos nas escolas de alfabetização.
Criar equipas de sensibilização e de aconselhamento que mobilizem os vários extractos da comunidade para fins de aderirem as escolas públicas e de alfabetização para aprenderem o conhecimento necessário que lhes ajude num futuro próximo contribuírem para o desenvolvimento da comunidade.

Referencias teóricas
Paulo Freire1963: Alfabetização e conscientização. PortoAlegre: Editora Emma.
Paulo Freire, in Educação na Cidade, 1991 que diz: Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.
Este método de Paulo Freire consiste numa proposta para a alfabetização de adultos desenvolvida pelo educador Paulo Freire, que criticava o sistema tradicional que utilizava a cartilha como ferramenta central da didáctica para o ensino da leitura e da escrita. As cartilhas ensinavam pelo método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de forma forçosa (em linguagem de cartilha), como "Eva viu a uva"; "O bebé baba", entre muitas outras.
Para ele o processo proposto iniciava-se pelo levantamento do universo vocabular dos alunos. Através de conversas informais, o educador observa os vocábulos mais usados pelos alunos e assim selecciona as palavras que servirão de base para as lições. A quantidade de palavras geradoras pode variar de 18 a 23 palavras, aproximadamente. Depois de composto o universo das palavras geradoras, passa-se ao processo de exercitá-las com a participação do grupo.

Discurso do excelentíssimo chefe da Repartição da educação Vicente Caetano João a quando do seu discurso por ocasião do dia da alfabetização assinalado no passado dia 13 de Setembro de 2009 que dizia que uma comunidade só está feliz quando todos os seus habitantes possuírem uma formação académica aceitável. Uma comunidade só tem desenvolvimento quando há uma formação académica e profissional dos seus habitantes. É preciso envidar-se esforços para contornar a situação em que vivemos, visto que o analfabetismo retarda o desenvolvimento da nossa comunidade.

Teixeira, 1956, p. 10) 3diz que a escola deve ser agente da contínua transformação e reconstrução social colaboradora da constante reflexão e revisão social frente à dinâmica e mobilidade de uma sociedade democrática:
AnísioTeixeira vê a sociedade como dinâmica e em pleno curso de transformação. Ciente do momento propício para a consolidação de uma sociedade mais justa e igualitária - a sociedade democrática - propõe não só a transformação dos conceitos básicos educacionais, mas a reestruturação moral e social da sociedade. Segundo Anísio, a escola é local propício para a construção desta consciência social. Nela o indivíduo adquire valores; nela há condições para formar o ser social. “Como a escola visa formar o homem para o modo de vida democrático, toda ela deve procurar, desde o início, mostrar que o indivíduo, em si e por si, é somente necessidades e impotências; que só existe em função dos outros e por causa dos outros; que a sua acção é sempre uma transação com as coisas e pessoas e que saber é um conjunto de conceitos e operações destinados a atender àquelas necessidades, pela manipulação acertada e adequada das coisas e pela cooperação com os outros no trabalho que, hoje é sempre de grupo, cada um dependendo de todos e todos dependendo de cada um.

Cronograma
Sendo o projecto um plano traçado para a concretização de um planejamento, o tempo necessário que cada uma das fases é: Para as fases mais longas o tempo foi de 15 dias cada e as fases curtas o tempo é de 10 dias.
Previsão de Recurso
Para fundamentar meu projecto de pesquisa usarei os textos Carlos Rodrigues Brandão (2003). A experiência da pesquisa no trabalho do educador. São Paulo: Cortes. (Série Saber com o outro, 1).
Paulo Freire1963: Alfabetização e conscientização. PortoAlegre: Editora Emma. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 11-23, Jul./dez. 1999.
Paulo FREIRE. Educação e mudança. Tradução de Moacir Gadotti e Lillian Lopes Martin. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.·FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. Tradução Horácio Gonzales et al., 24. Ed. Actualizada. São Paulo: Cortez, 2001.·

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Poema

Voltado ao abandono
Golungo Alto, Golungo Alto porque choras;
Porque tanto abandono…
Teus filhos choram…
Choram lágrimas, lágrimas de sangue;
Pensam e lamentam por tudo que se passa,
Até quando!
Até quando voltar aquilo que fostes!
Minha terra, minha mãe, porque tanto sofrimento?
Tu foste a mais rica terra do café,
A beleza e o celeiro da região.
Agora, agora tu és considerada a mais pobre da região!
Teus filhos, estam famintos, famintos porque carregam a
Pobreza sobre os ombros, ombros cicatrizados que suas feridas saram
Em gesto de desgosto!
Teus filhos choram e clamam por uma rápida recuperação…
Tua beleza natural também clama e chora e
Até pergunta …
Onde é que está o segredo daquilo que fostes;
Golungo Alto, golungo Alto porque tantas lamentações e choro?
É preciso ter, coragem, coragem para não tropeçar.

Autor: José Alexandre

Poema

SER PROFESSOR
Ser professor é professar a fé e a certeza de que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas pensando em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo todos os dias, a cada dia é única e original...
Ser professor é encontrar pelo corredor com cada aluno, olhar para ele sorrindo, e se possível, chamando-o pelo nome para que ele se sinta especial...
Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e, diante da reacção da turma, transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...
Ser professor é envolver-se com seus alunos nos mínimos detalhes, vislumbrando quem está mais alegre ou mais triste, quem cortou os cabelos, quem passou a usar óculos, quem está preocupado ou tranquilo demais, dando-lhe a atenção necessária...
Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado.
Ser professor é equilibrar-se entre três turnos de trabalho e tentar manter o humor e a competência para que o último turno não fique prejudicado...
Ser professor é ser um "administrador da curiosidade, de seus alunos, é ser parceiro, é ser um igual na hora de ser igual, e ser um líder na hora de ser líder, é saber achar graça das menores coisas e entender que ensinar e aprender são movimentos de uma mesma canção: a canção da vida...
Ser professor é acompanhar as lutas do seu tempo pelo salário mais digno, por melhores condições de trabalho, por melhores ambientes físicos, sem misturar e confundir jamais essas lutas com o respeito e com o fazer junto ao aluno.

Situação sanitária

Situação sanitária
Neste capítulo a minha comunidade ainda passa por vários problemas, desde a falta de um hospital equipado com tecnologia de ponta como laboratórios salas auto pedias, bloco operatório, material de uso corrente, hospitais maternas infantis, técnicos especializados para o atendimento do público, entre outras. A principal causa de morte na minha comunidade é paludismo ou malária, as doenças diarreicas agudas, as infecções respiratórias agudas e as mortes maternas infantis. Podendo mesmo considerar que na minha comunidade o sector da saúde ainda é débil atndendo ao maior número de populares por um só Médoco.

Dança

Dança

Na minha comunidade, a dança distingue diversos géneros, significados, formas e contextos, equilibrando a vertente recreativa com a sua condição de veículo de comunicação religiosa, curativa, ritual e mesmo de intervenção social. Não se restringindo ao âmbito tradicional e popular, manifesta-se igualmente através de linguagens académicas e contemporâneas. A presença constante da dança no quotidiano, é produto de um contexto cultural apelativo para a interiorização de estruturas rítmicas desde cedo. Iniciando-se pelo estreito contacto da criança com os movimentos da mãe (às costas da qual é transportada), esta ligação é fortalecida através da participação dos jovens nas diferentes celebrações sociais (Os jovens são os que mais se envolvem), onde a dança se revela determinante enquanto factor de integração e preservação da identidade e do sentimento comunitário.
Antes da colonização essa população foi bastante divertida usando como dança a armonica, a cambanza, a dicanza, tango e outros instrumentos que serviam de divertimento as populações.
Depois de vários séculos de colonização portuguesa, minha comunidade acabou por também sofrer misturas com outras culturas actualmente presentes vindas de outras regiões de Angola assim em diversos pontos do nosso Continente como Congo Democrático, Moçambique e Cabo Verde, entre outras.Com isto, golungo Alto hoje destaca-se pelos mais diversos estilos musicais, tendo como principais: o Semba, sunguras, a Kizomba, Cazucutas entre outras.
Alimentação
A base da alimentação da população desta comunidade é o funji de bombo com feijão e peixe de água doce com calulu, embora algumas vezes também consomem o macunde, muteta, carne de caça, e outros produtos como: quinhames, mandioca, jinguba, batata-doce, banana, dendém entre outros produtos.
Línguas
Maior parte da população deste município tem como língua oficial o português e a língua nacional kimbundo, embora possa encontrar na comunidade povos que falam o kicongo e a língua regional o diungo. Além disso este povo conserva importantes valores de identidade cultural, relações entre indivíduos e grupos, que envolve o compartilhamento de patrimónios comuns como a língua, a religião, as artes, o trabalho, os desportos, as festas, entre outros. É um processo dinâmico, de construção continuada, que se alimenta de várias fontes no tempo e no espaço.O que se impõe hoje, a partir da noção contingente, contextualizada e relacional da identidade, é garantir que a multiplicidade e a diversidade sejam preservadas, que a cultura, como uma longa conversa entre partes distintas, permita que convivam sujeitos dos mais diferentes matrizes. Em vez disso, quando a cultura local parece esgarçar-se como conseqüência da globalização, a afirmação de identidades duras parece funcionar, para muitos sujeitos, como elemento apaziguador que busca deter e solidificar a fluidez característica da época actual.

Níveis de escolarização

Níveis de Escolarização
Considerando a vontade de realizar a escolarização de todas as crianças em idade escolar, de reduzir o analfabetismo de jovens e adultos e de aumentar a eficácia do sistema educativo; considerando igualmente que as mudanças profundas no sistema socio-económico, nomeadamente a transição da economia de orientação socialista para uma economia de mercado, sugerem uma readaptação do sistema educativo, com vista a responder as novas exigências da formação de recursos humanos, necessários ao progresso socio-económico da sociedade angolana.
A educação constitui um processo que visa preparar o indivíduo para as exigência da política, económica e social do País e que se desenvolve na convivência humana, no círculo familiar, nas relações de trabalho, nas instituições de ensino e de investigação científico-técnica, nos órgão de comunicação social, nas organizações filantrópicas e religiosas, e através de manifestações culturais e gimno-desportivos.
O sistema de educação assenta-se na lei constitucional, no plano nacional e nas experiências acumuladas e adquiridas a nível internacional e desenvolve-se em todo território nacional e a definição da sua politica é a exclusiva competência do Estado, cabendo ao Ministério da educação e cultura a sua coordenação.Até em 1950; 78,6% da população do Golungo Alto eram analfabetos. Hoje o quadro é diferente porque o número de escolas e professores aumentou. Actualmente o município já controla mais de 47 escolas e todas crianças, jovens em idade escolar, são obrigados a estudar e até mesmo adultos e velhos são alfabetizados, mesmo assim atendendo ao maior numero de habitantes que o Município possui, essas escolas construídas ainda não chegam para atender a demanda, pois ficando ainda estão fora do sistema de ensino mais de1222crianças sem contar com os jovens e adultos que também não estão a estudar o ABC. Embora hoje já se pode dizer que 65% desta população são alfabetizados e 35% são analfabetos, ainda há muito trabalho para frente.

Breve historial da comunidade de GolungoAlto

Golungo Alto é uma parcela do território do kuanza norte, situa-se a norte com o Município do Ngonguembo, a sul com o município do Cazengo, a oeste com o município do Pangu-Aluquém província do Bengo e a leste os Municípios de Cazengo e Cambambe.
Possui uma extensão territorial de1989km2 de superfície, o seu clima é temperada e húmido, com uma população estimada em 34154 habitantes.
Está composta por três comunas e sectores, nomeadamente: comuna de Cambondo, Cerca e kilombo kia Puto e sectores como: Cacanga, Cabinda e Malesso.
Na sua composição tem 91 bairros distribuídos entre a sede, comunas e sectores. Controla 60 autoridades tradicionais.
Golungo Alto ateia-se sobre montanhas e planícies revestidas de suas belezas naturais e maravilhosas, sendo talhadas pelo rio Quiaposse que divide da parte citadina e a periférica. Economicamente é um Município potencialmente rico em madeira, óleo de palma, Mandioca, feijão, banana, sem descartar das suas culturas tradicionais.
Quando a flora, a sul e a oeste é constituída por uma floresta densa, e com uma fauna rica em animais de caça miúda e grossa com maior destaque para o veado, Seixas, javalis, macacos, entre outros.
Golungo Alto, como vila bela conserva altos valores históricos e turísticos na história de Angola, como as encantadoras quedas de Mazalala, quiquela, as ruínas de Bango-a – kitamba, as pedras de quinzau, que muito revelam o nascimento do cristianismo em Angola através do primeiros Missionários Carmelitas, que por aí passaram e se expandiram por toda a Angola, e fizeram importantes estudos no Convento da grande projecção exercendo importante acção civilizadora. Em 1958, Bartolomeu de Vasconcelos, havia sido nomeado para sacrificar os sobas da região que se tinha revoltado contra as autoridades colónias.
A indústria siderúrgica levou Inocêncio de Sousa, Coutinho Lopes de Lima, a afirmar que Golungo Alto era mais povoado e mais rico em todos os Distritos de Angola. Por outro lado os filhos gerados por esta comunidade, muitos deles foram liderem angolanos a exemplo de Mário Pinto de Andrade, Viriato da Cruz, António Jacinto, Cónego Manuel das neves e tantos outros que danificaram o País.
Golungo Alto compreendia os Dembos, Ambaca, Duque de Bragança e Talamungongo. No ano de 1760 passaram as terras do Icolo-Golungo que constituiu um novo Distrito do Icolo e Bengo, desde o sítio chamado Camuginha dando assim origem ao conselho do Bengo.
Icolo-Golungo, antes de ter a designação de Golungo Alto, sofreu ainda uma cisão em 19 de Novembro de 1810, separaram-se do Golungo Alto, os territórios dos Dembos, entre o rio zenza, os do conselho do Zenza e o de Ambaca.
O Distrito do zenza do Golungo, voltou mais tarde a ficar sob jurisdição do Governador do Golungo Alto, a quem também ficou subordinado o Distrito de Ambaca no ano de 1838, sendo então transferida a Capita do Golungo para Pampa Real.
Seu primeiro Governador de Distrito foi o Tenente-coronel António Joaquim de Castro e o primeiro presidente da sua Câmara municipal foi João António Gomes Pereira.
Em 26 de Setembro de 1868, eram assinados no Golungo Alto oito divisões com sede em Trombeta as seguintes: Calunga Cangombe, Cambondo, Quilombo Quiacatubia, Mussengue a Zenza, Queta-Calumbalanga, Ngonguembo, e Bango-a-Quitamba.
A igreja do Golungo Alto foi desde as terras de Bango-a-Quitamba e foi dedicada a Santo Hilarião.
Em 1876 foi instalado o batalhão de caçadores em G.Alto e o capitão-mor Icolo-Golungo tinha a sua residência em Trombeta entre o Luinha e o Muria nome que se tornou famoso devido a fundição do ferro que ali se fazia sentir.
A circunscrição civil do golungo Alto foi criada em 1911,por ocasião do estabelecimento as circunscrições adaptadas em Moçambique e mais tarde foram definidas novos lisetes em 1918, ficando só a comissão Municipal em 9de Novembro de 1921, que também foi extinta por decreto 333 de 29 de Agosto de 1923, foi extinta novamente a circunscrição civil do Golungo Alto em 4 de Agosto de 1932.
É de realçar que anteriormente Golungo Alto foi bastante povoado, mas devido a guerra que assolou o País esta vila ficou despovoado, suas infra-estruturas foram totalmente arrasadas pela guerra e que até agora ainda não há sinais de recuperação na sua totalidade.
Hoje esta vila é habitada maioritariamente por povos de muitas origens vindo de alguns municípios visinhos como: Ngonguembo, Banga, Quiculungo, Bolongongo, que de mãos dadas procuram o desenvolvimento do município.

sábado, 14 de novembro de 2009

Espansão da rede escolar na minha comunidade

Elaboração de um projecto
Titulo: Expansão da rede escolar na minha comunidade para combater o analfabetismo.
INTRODUÇÃO

O desenvolvimento de uma comunidade envolve fazer pontes onde tradicionalmente se formaram precipícios: escola, família e comunidade; pais de família e professores; professores e alunos; o público e o privado; educação de crianças, de jovens e de adultos; educação pré-escolar, primária, secundária.
Educação básica é a que se destina a satisfazer necessidades básicas de aprendizagem: Inicia-se com o nascimento e dura a vida toda; Envolve crianças, jovens e adultos;
Realiza-se dentro e fora da escola, reconhecendo a existência e importância dos diversos saberes, as diversas instâncias e modalidades de aprendizagem e os diversos tipos de instituições educativas e educadores (pais, professores, agentes e educadores comunitários etc. É responsabilidade dos diversos actores sociais ao nível nacional, regional e local, assim como dos próprios indivíduos. Necessidades básicas de aprendizagem são aqueles conhecimentos, habilidades, valores e atitudes essenciais para:
Considerando a vontade de realizar a escolarização de todas as crianças em idade escolar, de reduzir o analfabetismo de jovens e adultos e de aumentar a eficácia do sistema educativo; considerando igualmente que as mudanças profundas no sistema socio-económico, nomeadamente a transição da economia de orientação socialista para uma economia de mercado, sugerem uma readaptação do sistema educativo, com vista a responder as novas exigências da formação de recursos humanos, necessários ao progresso socio-económico da sociedade angolana.
A educação constitui um processo que visa preparar o indivíduo para as exigência da política, económica e social do País e que se desenvolve na convivência humana, no círculo familiar, nas relações de trabalho, nas instituições de ensino e de investigação científico-técnica, nos órgão de comunicação social, nas organizações filantrópicas e religiosas, e através de manifestações culturais e gimno-desportivos.
O sistema de educação assenta-se na lei constitucional, no plano nacional e nas experiências acumuladas e adquiridas a nível internacional e desenvolve-se em todo território nacional e a definição da sua politica é a exclusiva competência do Estado, cabendo ao Ministério da educação e cultura a sua coordenação.



Desenvolvimento
Um projecto está normalmente associado a produção unitária, de elevado custo relativo e com desenvolvimento de tempo limitado.
Um dos problemas idealizados para a comunidade onde vivo é a expansão da rede escolar para tirar elevado número de crianças e jovens que se encontram fora do sistema escolar e inseri-lo no sistema de ensino e aprendizagem para o combate ao analfabetismo.
Pensou em envolver a escola, porque as escolas transmitem informação que produzem diversos conhecimentos e saberes que os alunos carregam a respeito das suas vidas, dos dramas sociais de que fazem parte, utilizando tudo como ingredientes de uma execução de programa de integração entre a escola e a comunidade. Objectivo da escola é de viabilizar meios para a ascensão social dos alunos, mediante a transmissão maciça de informações para que estes possam vestibular e possibilitar aos alunos meios de transformações social no tempo presente, por meio de vivência de experiência, de organização e participação social ou sejam sujeito activos na construção de trabalho úteis a promoção da mudança no quotidiano da comunidade. Esta comunidade escolar deve ser compreendida como uma reunião entre alunos, professores, servidores de pais, e toda comunidade na qual a escola está inserida. Comunidade e escola não devem ver-se como duas entidades separadas; porque a escola é parte da comunidade, alunos e professores são membros plenos da comunidade. É preciso encontrar pontos em comum, convergências e alianças entre família e escola, entre pais e professores.
Esta parceria entre a escola e a comunidade acontecerá quando toda comunidade ter suas próprias instituições, agentes e redes de ensino e aprendizagem, operando formal e informalmente através da família, da escola, do parque, da biblioteca, da praça, do campo de desportos, do centro comunitário, do centro de saúde, da igreja, do clube, do museu, da oficina, das festas e tradições locais etc. O desenvolvimento de uma comunidade, implica fazer pontes onde tradicionalmente se formaram precipícios: escola, família e comunidade; pais de família e professores; professores e alunos; o público e o privado; educação de crianças, de jovens e de adultos; educação pré-escolar, primária, secundária, vocacional e educação formal, não formal e informal; educação escolar e extra-escolar; educação presencial e educação à distância; oferta e demanda educativas; conteúdos e métodos de ensino; gestão administrativa e gestão pedagógica da escola.
Esta parceria entre a escola e a comunidade também acontecerá se Cada membro da comunidade ser potencialmente um educador e um educando, com capacidade tanto para ensinar como para aprender e ter a responsabilidade colectiva para desenvolver essas capacidades e talentos. Deve haver uma interligação entre a escola e a comunidade visto que ela é de fundamental importância para a construção de escolas, e como instituição educativas se configure em um espaço de prazeres, para que o trabalho passe a fazer sentido e os sujeitos envolvidos, a ser autores e criadores de uma praxis emancipatória e não apenas de reprodutores de uma prática pedagógica e excludente.

Objectivos
- O projecto a ser desenvolvido tem como objectivo verificar a possível razão de falta de escolas e do elevado número de crianças e jovens fora do sistema normal de ensino.
-Compreender os modos de vida dos habitantes nos territórios que apresentam realidades socioculturais e espaciais muito distintas, mas que expressam o mesmo processo contraditório gerado pelo processo de desenvolvimento da sociedade e na agricultura. Assim como Compreender os processos que definem as formas e representações de vida das populações nas comunidades ribeirinhas ainda não intensamente atingidas pelo processo de modernização das escolas.
- Reconhece que os indivíduos e os grupos são diferentes entre si e têm, portanto, necessidades diferentes de aprendizagem que devem ser satisfeitas, por sua vez, de maneiras diferentes;
- Compreender a possível razão que leva os pais e encarregados de educação a não matricularem os filhos nas escolas e encoraja-los a levarem os filhos para as escolas para serem inseridas no sistema escolar.
- Compreender a possível razão que leva os jovens a ficar fora do sistema de ensino e encoraja-los a matricularem-se nas escolas públicas e de alfabetização para aprender a ler e escrever.
- Compreender, reflectir e actuar sobre a própria situação para superá-la, favorecendo o desenvolvimento de uma identidade própria e desenvolver uma consciência social solidária e de serviço aos demais membros da comunidade
Estratégias para extinguir este mal
- Construção de escolas e apetrechamento das mesmas para se inserir no sistema de ensino o elevado número de crianças fora do sistema de ensino.
- Construção de escolas técnicas profissionais e de alfabetização para dar aos jovens uma formação académica e profissional necessária que lhes ajuda a serem inseridos no mercado do trabalho.
- Construção de lares estudantis, creches e escolas para a educação pré-escolares das crianças assim com garantir a protecção e segurança das mesmas.
- Garantia de um ensino de qualidade para todos, assim como a formação inicial e contínua, técnica e profissional dos professores assim como os diferentes actores que compõe a comunidade.
- Deve haver mais investimentos no sector da educação para a formação académica, moral, intelectual, visto que a educação consiste numa socialização metódica das novas gerações.
- Criar equipas de sensibilização e de aconselhamento que mobilizem os vários extractos da comunidade para fins de aderirem as escolas públicas e de alfabetização para aprenderem o conhecimento necessário que lhes ajude num futuro próximo contribuírem para o desenvolvimento da comunidade.
- Combate ao analfabetismo e todas as formas de descriminação escolar que prejudicam a comunidade.
Para fundamentar meu projecto de pesquisa usarei os textos Carlos Rodrigues Brandão (2003). A experiência da pesquisa no trabalho do educador. São Paulo: Cortes. (Série Saber com o outro, 1).

- Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 11-23, Jul./dez. 1999.

FUNDAÇÃO W. K. Kellogg. Projecto Integrar pela Educação: Iniciativa de Educação Básica Comunidade de Aprendizagem. Tradução e adaptação de Elie Ghanem. São Paulo, 1997. 5 P.



E
Titulo: Expansão da rede escolar na minha comunidade para combater o analfabetismo.
INTRODUÇÃO

O desenvolvimento de uma comunidade envolve fazer pontes onde tradicionalmente se formaram precipícios: escola, família e comunidade; pais de família e professores; professores e alunos; o público e o privado; educação de crianças, de jovens e de adultos; educação pré-escolar, primária, secundária.
Educação básica é a que se destina a satisfazer necessidades básicas de aprendizagem: Inicia-se com o nascimento e dura a vida toda; Envolve crianças, jovens e adultos;
Realiza-se dentro e fora da escola, reconhecendo a existência e importância dos diversos saberes, as diversas instâncias e modalidades de aprendizagem e os diversos tipos de instituições educativas e educadores (pais, professores, agentes e educadores comunitários etc. É responsabilidade dos diversos actores sociais ao nível nacional, regional e local, assim como dos próprios indivíduos. Necessidades básicas de aprendizagem são aqueles conhecimentos, habilidades, valores e atitudes essenciais para:
Considerando a vontade de realizar a escolarização de todas as crianças em idade escolar, de reduzir o analfabetismo de jovens e adultos e de aumentar a eficácia do sistema educativo; considerando igualmente que as mudanças profundas no sistema socio-económico, nomeadamente a transição da economia de orientação socialista para uma economia de mercado, sugerem uma readaptação do sistema educativo, com vista a responder as novas exigências da formação de recursos humanos, necessários ao progresso socio-económico da sociedade angolana.
A educação constitui um processo que visa preparar o indivíduo para as exigência da política, económica e social do País e que se desenvolve na convivência humana, no círculo familiar, nas relações de trabalho, nas instituições de ensino e de investigação científico-técnica, nos órgão de comunicação social, nas organizações filantrópicas e religiosas, e através de manifestações culturais e gimno-desportivos.
O sistema de educação assenta-se na lei constitucional, no plano nacional e nas experiências acumuladas e adquiridas a nível internacional e desenvolve-se em todo território nacional e a definição da sua politica é a exclusiva competência do Estado, cabendo ao Ministério da educação e cultura a sua coordenação.



Desenvolvimento
Um projecto está normalmente associado a produção unitária, de elevado custo relativo e com desenvolvimento de tempo limitado.
Um dos problemas idealizados para a comunidade onde vivo é a expansão da rede escolar para tirar elevado número de crianças e jovens que se encontram fora do sistema escolar e inseri-lo no sistema de ensino e aprendizagem para o combate ao analfabetismo.
Pensou em envolver a escola, porque as escolas transmitem informação que produzem diversos conhecimentos e saberes que os alunos carregam a respeito das suas vidas, dos dramas sociais de que fazem parte, utilizando tudo como ingredientes de uma execução de programa de integração entre a escola e a comunidade. Objectivo da escola é de viabilizar meios para a ascensão social dos alunos, mediante a transmissão maciça de informações para que estes possam vestibular e possibilitar aos alunos meios de transformações social no tempo presente, por meio de vivência de experiência, de organização e participação social ou sejam sujeito activos na construção de trabalho úteis a promoção da mudança no quotidiano da comunidade. Esta comunidade escolar deve ser compreendida como uma reunião entre alunos, professores, servidores de pais, e toda comunidade na qual a escola está inserida. Comunidade e escola não devem ver-se como duas entidades separadas; porque a escola é parte da comunidade, alunos e professores são membros plenos da comunidade. É preciso encontrar pontos em comum, convergências e alianças entre família e escola, entre pais e professores.
Esta parceria entre a escola e a comunidade acontecerá quando toda comunidade ter suas próprias instituições, agentes e redes de ensino e aprendizagem, operando formal e informalmente através da família, da escola, do parque, da biblioteca, da praça, do campo de desportos, do centro comunitário, do centro de saúde, da igreja, do clube, do museu, da oficina, das festas e tradições locais etc. O desenvolvimento de uma comunidade, implica fazer pontes onde tradicionalmente se formaram precipícios: escola, família e comunidade; pais de família e professores; professores e alunos; o público e o privado; educação de crianças, de jovens e de adultos; educação pré-escolar, primária, secundária, vocacional e educação formal, não formal e informal; educação escolar e extra-escolar; educação presencial e educação à distância; oferta e demanda educativas; conteúdos e métodos de ensino; gestão administrativa e gestão pedagógica da escola.
Esta parceria entre a escola e a comunidade também acontecerá se Cada membro da comunidade ser potencialmente um educador e um educando, com capacidade tanto para ensinar como para aprender e ter a responsabilidade colectiva para desenvolver essas capacidades e talentos. Deve haver uma interligação entre a escola e a comunidade visto que ela é de fundamental importância para a construção de escolas, e como instituição educativas se configure em um espaço de prazeres, para que o trabalho passe a fazer sentido e os sujeitos envolvidos, a ser autores e criadores de uma praxis emancipatória e não apenas de reprodutores de uma prática pedagógica e excludente.

Objectivos
- O projecto a ser desenvolvido tem como objectivo verificar a possível razão de falta de escolas e do elevado número de crianças e jovens fora do sistema normal de ensino.
-Compreender os modos de vida dos habitantes nos territórios que apresentam realidades socioculturais e espaciais muito distintas, mas que expressam o mesmo processo contraditório gerado pelo processo de desenvolvimento da sociedade e na agricultura. Assim como Compreender os processos que definem as formas e representações de vida das populações nas comunidades ribeirinhas ainda não intensamente atingidas pelo processo de modernização das escolas.
- Reconhece que os indivíduos e os grupos são diferentes entre si e têm, portanto, necessidades diferentes de aprendizagem que devem ser satisfeitas, por sua vez, de maneiras diferentes;
- Compreender a possível razão que leva os pais e encarregados de educação a não matricularem os filhos nas escolas e encoraja-los a levarem os filhos para as escolas para serem inseridas no sistema escolar.
- Compreender a possível razão que leva os jovens a ficar fora do sistema de ensino e encoraja-los a matricularem-se nas escolas públicas e de alfabetização para aprender a ler e escrever.
- Compreender, reflectir e actuar sobre a própria situação para superá-la, favorecendo o desenvolvimento de uma identidade própria e desenvolver uma consciência social solidária e de serviço aos demais membros da comunidade
Estratégias para extinguir este mal
- Construção de escolas e apetrechamento das mesmas para se inserir no sistema de ensino o elevado número de crianças fora do sistema de ensino.
- Construção de escolas técnicas profissionais e de alfabetização para dar aos jovens uma formação académica e profissional necessária que lhes ajuda a serem inseridos no mercado do trabalho.
- Construção de lares estudantis, creches e escolas para a educação pré-escolares das crianças assim com garantir a protecção e segurança das mesmas.
- Garantia de um ensino de qualidade para todos, assim como a formação inicial e contínua, técnica e profissional dos professores assim como os diferentes actores que compõe a comunidade.
- Deve haver mais investimentos no sector da educação para a formação académica, moral, intelectual, visto que a educação consiste numa socialização metódica das novas gerações.
- Criar equipas de sensibilização e de aconselhamento que mobilizem os vários extractos da comunidade para fins de aderirem as escolas públicas e de alfabetização para aprenderem o conhecimento necessário que lhes ajude num futuro próximo contribuírem para o desenvolvimento da comunidade.
- Combate ao analfabetismo e todas as formas de descriminação escolar que prejudicam a comunidade.
Para fundamentar meu projecto de pesquisa usarei os textos Carlos Rodrigues Brandão (2003). A experiência da pesquisa no trabalho do educador. São Paulo: Cortes. (Série Saber com o outro, 1).

- Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 11-23, Jul./dez. 1999.

FUNDAÇÃO W. K. Kellogg. Projecto Integrar pela Educação: Iniciativa de Educação Básica Comunidade de Aprendizagem. Tradução e adaptação de Elie Ghanem. São Paulo, 1997. 5 P.

como você pensa que a escola pode participar activamente no enfrentamento das problemáticas encontradas enm parceria com a comunidade

Penso que a escola pode participar activamente do enfrentamento das problemáticas encontradas em parceria com a comunidade se cada membro da comunidade ser potencialmente um educador e um educando, com capacidade tanto para ensinar como para aprender e ter responsabilidade colectiva para desenvolver essas capacidades e talentos. A escola é um espaço que pode melhorar as condições de trabalho, zelando inclusive pelos cuidados com o stress e por todas as relações sociais que nela se desenvolvem. Na comunidade, a escola pública, em todos os níveis deve ser modalidades da educação básica e ter como função social formar o cidadão, isto é, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo.Comunidade e escola não devem ver-se como duas entidades separadas; a escola é parte da comunidade, alunos e professores são membros plenos da comunidade. É preciso encontrar pontos em comum, convergências e alianças entre família e escola, entre pais e professores, quer sejam em idade boa para aprender como não. Cada uma – infância, juventude e idade adulta – tem suas particularidades, suas debilidades e fortalezas específicas.A educação infantil e a educação de adultos necessitam e complementam-se mutuamente; a educação de adultos (pais mães de família, agentes escolares, membros da comunidade etc.) é uma condição essencial para a educação e o desenvolvimento de crianças e jovens, assim como para o desenvolvimento comunitário e social.· Para que haja aprendizagem, esta deve ser relevante e significativa para quem aprende, quer dizer, deve responder aos seus interesses, motivações e necessidades, deve ligar-se com seus conhecimentos e experiências prévias e motivar a continuar aprendendo.A única possibilidade de conseguir uma educação de qualidade para todos é desenvolver e sincronizar a emoção, os recursos e os esforços de toda a comunidade no empenho comum para fazer da educação uma necessidade e uma tarefa de todos. .
· Para que haja aprendizagem, esta deve ser relevante e significativa para quem aprende, quer dizer, deve responder aos seus interesses, motivações e necessidades, deve ligar-se com seus conhecimentos e experiências prévias e motivar a continuar aprendendo.
A única possibilidade de conseguir uma educação de qualidade para todos é desenvolver e sincronizar a emoção, os recursos e os esforços de toda a comunidade no empenho comum para fazer da educação uma necessidade e uma tarefa de todos.

Imersão de políticas Públicas

Imersão sobre politicas públicasPolíticas públicas ou Políticas sociais é um conceito de Política e da Administração que designa certo tipo de orientação para a tomada de decisões em assuntos públicos, políticos ou colectivos.Embora, políticas públicas seja um conceito oriundo dessas duas áreas, vem sendo utilizado nas mais variadas áreas. Isso porque ele permite estudar o espaço social antes da implementação. Para tanto, torna-se necessário a montagem de equipa transdiciplinar pois um projecto de política pública, necessariamente deve permitir a transversalidade, além de estabelecer um diálogo consencioso entre as partes. (Ferreira 2008)Entende-se por Políticas Públicas “o conjunto de ações colectivas voltadas para a garantia dos direitos sociais, configurando um compromisso público que visa dar conta de determinada demanda, em diversas áreas. Expressa a transformação daquilo que é do âmbito privado em acções colectivas no espaço política pública compreende um elenco de ações e procedimentos que visam à resolução pacífica de conflitos em torno da a locação de bens e recursos públicos, sendo que os personagens envolvidos nestes conflitos são denominados "actores políticos".Existem diferenças entre decisões políticas e políticas públicas. Nem toda decisão política chega a ser uma política pública. Decisão política é uma escolha dentre um leque de alternativas, já política pública, que engloba também a decisão política, pode ser entendida como sendo um nexo entre a teoria e a acção. Esta última está relacionada com questões de liberdade e igualdade, ao direito à satisfação das necessidades básicas, como emprego, educação, saúde, habitação, acesso à terra, meio ambiente, transporte etc.Nas questões acima referenciada começo por falar do saneamento básico que tem sido uma quebra cabeça porque agrava as doenças respiratórias como pneumonias e bronquites crónicas, afecta o cérebro provocando dores de cabeça, tonturas, e perda de sentidos; diminui a produtividade dos trabalhadores, provocando o desaparecimento da vegetação próxima da fonte de poluição e que esforço tem sido feito para estancar este mal, tais como abri valas de drenagem para escoamento das águas, combate a poluição atmosférica como plantação de arvores nas rua, criar áreas de florestas, criar condições de segurança para a transportação de gases, através de carros cisternas, condutas,etc, combate a desertificação das florestas e do abate descriminado de arvores, Combate da poluição sonora e do meio ambiente, dentre outras.No sector de energia e água a nossa comunidade depara-se com muitas dificuldades porque falta quase tudo. Tem energia com dificuldade, e para adquirir o precioso líquido tem de percorrer alguns quilómetros, mas mesmo com dificuldades muito tem se feito para atenuar o sofrimento da população.Quando ao sector dos transportes, ainda depara-se com algumas dificuldades desde a reabilitação das principais vias de acesso e a falta de transportes públicos.Quando ao sector da habitação, este sector ainda preocupa a população e as famílias que precisam de habitação condigna.O sector da saúde também ainda é débil se for a contar com o grande avalanche de população que a comunidade possui desde a falta de mais médicos e outros quadros, medicamentos, para o combate das grandes endemias, construção de mais hospitais e seu apetrechamento, extensão da rede sanitária em toda comunidade, entre outros. Quando ao sector da educação, este depara-se ainda com muitas dificuldades de a falta de mais escolas, para atender a grande demanda de crianças em idades escolar, escolas de alfabetização para a educação de adulto, expansão rede escolar, combate ao analfabetismo, construção de escolas do ensino secundário para os jovens continuarem seus estudos entre outras. Elas são atendidas a medida que se supera as dificuldades que cada sector enfrenta construindo infra-estruturas e solucionando os problemas da comunidade.Os desafios são vários desde a extensão da rede sanitária em todas comunidades, construção de novas unidades sanitárias e seu apetrechamento, formação de mais médicos e enfermeiros, construção de mais escolas e formação de mais professores e sua expansão, reabilitação de estradas e construção de pontes e pontecos, criação de transportes públicos para o transportes da população, construção de casas para as populações desfavorecidas, reabilitação de centrais eléctricas para o fornecimento de energia eléctrica as população e postos de abastecimento de agua potável, assim como saneamento do meio ambiente.
ALGUNS DADOS DA MINHA COMUNIDADE
Golungo Alto é uma vila e município da província do Cuanza Norte, em Angola. Tem 1 989 km² e cerca de 34154 habitantes. Na sua composição tem 91 bairros distribuídos entre a sede comunais, sectores e Controla 60 autoridades tradicionais. É limitado a Norte pelo município de Ngonguembo, a Este pelos municípios de Cazengo e Lucala, a Sul pelo município de Cazengo, e a Oeste pelo município de Pango-Aluquem. É constituído por três comunas, nomeadamente: Cambondo, Cêrca e quiluange, 3 sectores como Cabinda, Cacanga, Malesso. O seu clima é temperado e húmido, ateando-se sobre montanhas e planícies revestidas das suas belezas naturais e maravilhosas, sendo talhadas pelo rio Quiaposse que a divide da parte citadina e periférica.

Taxas de analfabetismo:Até em 1950; 78,6% da população do Golungo Alto eram analfabetos. Hoje o quadro é diferente porque o número de escolas e professores aumentou. Actualmente o município já controla mais de 47 escolas e todas crianças, jovens em idade escolar, são obrigados a estudar e até mesmo adultos e velhos são alfabetizados, mesmo assim as escolas construídas ainda não chegam para atender a demanda, ficando ainda fora do sistema de ensino mais de1222crianças sem contar com os jovens e adultos que também não estão a estudar o ABC. Embora hoje já se pode dizer que 75% desta população são alfabetizados e 25% são analfabetos, ainda há muito trabalho para frente.
A população deste município é essencialmente agrícola, sofreu os horrores da guerra que tornou difícil o seu desenvolvimento. Tem como língua oficial o português e a língua nacional kimbundo.


MAPEAMENTO DA LOCALIDADE DO GOLUNGO ALTO

Localidade Golungo Alto
Superfície 1989km2
População 34154
Línguas Português e kimbumdo
Clima Temperado e húmido
Rios Zenza, Luinha e Cabunda



Principais dificuldades
Sector de educação
Expansão da rede escolar em toda localidade com
Construção de mais escola para atender a demanda de mais de 1222crianças fora do sistema escolar.
O analfabetismo
Sector da saúde
Extensão da rede sanitária em todas localidades e o combate das grandes endemias que continua a ceifar vida humanas como: malária, tuberculose, doenças diarreicas agudas, febre tifóide entre outras.
Sector de energia e águas
Falta de energia permanente e construção de uma subestação de energia
Ou centrais eléctrica para atender a grande demanda da população.
Falta de água canalizada
Sector dos transportes
O péssimo estado das estradas e falta de transportes públicos para população.
Sector da habitação e saneamento
Falta de habitação condigna e fraco saneamento básico na comunidade




A cerca do património histórico quero realçar que a minha comunidade conserva alto e valores históricos e turísticos na história de Angola como as encanta douras quedas de mazalalas, as pedras do quinzau, quiquela, as ruínas de Bango-a kitamba que muito recentemente revelam o nascimento do cristianismo em Angola através dos missionários Carmelitas que por aí passaram e se expandiram por toda Angola, e fizeram importantes estudos no convento da grande projecção exercendo importantes acções civiliza douras, os sepulcros de pedra dos militares alemão em Cajimbidila, as furnas de quinvanda, a igreja do Bondo que alguns deles foram destruídos pela guerra esperando a sua reabilitação urgente
Orçamento Participativo (OP) é um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, geralmente o orçamento de investimentos de prefeituras municipais, através de processos de participação cidadã. Esses processos costumam contar com assembleias abertas e periódicas e etapas de negociação directa com o governo. No Orçamento Participativo retira-se poder de uma elite burocrática reparando-o directamente para a sociedade. Com isso a sociedade civil passa a ocupar espaços que antes lhe eram "furtados".
A minha comunidade não participa em orçamentos participativos e também não participa em planos directores, pois estes planos são de âmbito nacional. Quando aos planos de saneamento, tem havido várias campanhas de sensibilização para o saneamento do meio ambiente como limpeza nas principais artérias da vila, plantações de árvores, construção de valas de drenagem para o escoamento das águas entre outros projectos.
Há associação de moradores. Esta têm a função de discutirem os problemas que enferma a comunidade e traçar estratégias para a sua resolução; as associações educativas e de alfabetização de adultos, escolas comunitárias têm a missão ensinar as criança e alfabetizar os adultos, sensibilizando os jovens e adultos no sentido de aderir as escolas afim de aprenderem a ler e escrever, assim como educa-las de como construir os seus lares, sensibilizar as famílias para evitar a violência domestica, o uso de drogas na comunidade a delinquência juvenil, a embriaguês e tantos outros males que destroem a sociedade.
Sim. Estas instituições comunicam-se entre si porque nenhuma pode viver sem a outra, por exemplo para haver o desenvolvimento de uma comunidade é preciso que os dirigentes de uma certa sociedade invistam seriamente na capacidade do ser humano sensibilizando as crianças em idades escolares para não ficarem fora do sistema escolar, assim como as adultos aderirem as escolas de alfabetização para serem alfabetizados
Existe uma grande relação entre escola e associações porque não pode haver escola sem comunidade. A escola deve servir a comunidade para o bem-estar da mesma; para que a escola atinja os níveis desejados é necessário que haja uma interligação entre comunidade-escola e escola - comunidade, ou seja escola –encaregados de educação-sociedadade. As associações assumem um papel importante na escola porque ajudam a escola a superar algumas dificuldades que apresentam na vida quotidiana.